Apenas uma criança segue internada na unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). Funcionários reafirmam a ameaça de fechamento da área por falta de médicos. Apesar disso, a direção geral da unidade diz que a população deve continuar buscando atendimento.
“Tudo será normalizado porque o salário de alguns médicos será pago hoje (ontem)”, afirmou o diretor geral Sebastião Mesquita durante entrevista coletiva à imprensa ao meio-dia de ontem.
Para acirrar a situação, cerca de 20 profissionais plantonistas da UTI neonatal já enviaram comunicado ao sindicato da categoria, em que informam o atraso dos salários e afirmam que muitos já deixaram de freqüentar o trabalho.
As declarações do diretor geral do hospital contradizem toda a situação de caos em que se encontram as UTIs neonatal e pediátrica do HGRS. “A situação será resolvida, apesar de ainda não termos uma data definitiva para isso. Acho muito difícil que a unidade feche”, prossegue, otimista, durante a entrevista. Por outro lado, depoimentos de funcionários do hospital que, por receio de represália evitaram se identificar, mostram que na UTI pediátrica, os leitos foram aos poucos sendo desativados por falta de médicos.
Dados oficiais mostram que nove dos 14 médicos da UTI pediátrica estariam sem receber os salários, não há três meses, como tem sido divulgado, mas há um mês e 15 dias. O número não foi confirmado pelo sindicato da categoria, que preferiu se posicionar sobre o assunto após uma reunião com o grupo. Enquanto isso, a direção geral do HGRS justifica o atraso no pagamento dos salários.
“Infelizmente, só conseguimos resolver os problemas administrativos que impediam os pagamentos esta semana. Eu acredito que hoje (ontem) ou no máximo até terça-feira, o dinheiro já tenha sido pago”, assegura Sebastião Mesquita.
Com informações do Correio da Bahia
sábado, 5 de janeiro de 2008
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