Por unanimidade, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara arquivou hoje uma representação em que o PSOL acusava o deputado Paulo Magalhães (DEM-BA) de ter atuado em favor da empreiteira Gautama. O relator do caso, o deputado Moreira Mendes (PPS-RO), considerou a suspeita "abusiva e leviana" por falta de provas. "Os diálogos interceptados estão longe de ser conclusivos para afirmar que teria ocorrido o pagamento de R$ 20 mil ao deputado", declarou Mendes.
Para ele, a entrega de algo denominado material não representa "necessariamente dinheiro". A ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse a Mendes que não se recordava de ter visto o nome de Magalhães em gravações que ela revisou. Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) também teriam negado que foram pressionados pelo deputado para favorecer a Gautama - investigada por fraude em licitações pela Operação Navalha, da Polícia Federal.
Agência Câmara.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
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