A Bahia tem o terceiro maior coeficiente da região Nordeste em incidência da leishmaniose tegumentar americana, um sério problema de saúde pública. O estado, que registra seis casos a cada 100 mil habitantes, apresenta o 11º maior coeficiente do Brasil (14,44). Avaliar as ações em andamento e definir novas estratégias para vigilância e controle da doença na Bahia, de modo a reduzir a incidência da doença, é o principal objetivo do seminário que a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), promove amanhã (5), quarta-feira (7) e quinta-feira (8), no Hotel Vila Velha.
Também conhecida como ‘ferida brava’ ou ‘úlcera de bauru’, a leishmaniose tegumentar americana é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das seis mais importantes doenças infecciosas, pelo seu alto coeficiente de detecção e capacidade de produzir deformidades.
A LTA é uma doença infecciosa causada por um protozoário – Leishmania braziliensis –, transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos flebotomídeos infectados, principalmente os conhecidos popularmente como birigui, mosquito-palha e corcundinha. Em geral, a doença não leva o paciente à morte, mas causa lesões na pele deformantes e dolorosas. O principal sintoma é o surgimento de lesões na pele e mucosas do nariz, boca e garganta.
* Fonte: Correio da Bahia
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
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