O abate clandestino na região sudoeste do Estado tem alcançado índices que aproximam o consumidor de doenças infecto-contagiosas. A falta de matadouro para animais de pequeno porte, como suínos, contribui para que 99% do abate realizado na região seja feito de maneira ilegal.
Nem o frango fica de fora. Das 230 toneladas de carne distribuídas semanalmente em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, pelo menos 30 delas é fruto de abate clandestino.
Esse mercado, que representa mais de 30% do geral no município, expõe o consumidor a riscos que vão desde intoxicação alimentar até a morte. Em relação à carne bovina, somente 10% do volume que chega à mesa do consumidor tem origem comprovada.
A clandestinidade, cujo volume é de 90% há mais de 30 anos, tem como “suporte” a falta de matadouro apropriado, transporte que encarece o produto e falta de condições financeiras para se adequar às normas de comercialização.
Os dados são fundamentados em relatórios do Ministério Público (MP), Ministério da Agricultura e Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Todos os meses, por exemplo, o MP solicita uma média de cinco laudos de inspeção à Adab e a maioria apresenta irregularidades. Juscelino Souza, da Sucursal do A TARDE de Vitória da Conquista
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
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