Nesse contexto, o objetivo da LOJ de dar mais celeridade à Justiça pode ter um resultado imediato contrário e o Judiciário amanhecer parado. A diretora do Sinpojud, Maria José, garantiu que, se a revisão do Plano de Cargos e Vencimentos não fosse contemplada no projeto, os serventuários parariam a partir de hoje. O diretor do Sintaj, Augusto Souza, por sua vez, disse que os serviços auxiliares, que já estão paralisados, só retomariam as atividades com o acatamento da emenda, que não foi contemplada pelo relatório aprovado.
O líder do governo, deputado Waldenor Pereira (PT), classificou o dia de ontem como histórico e lembrou que projeto semelhante já havia sido enviado em 2004, mas que terminou não sendo votado "por falta do apoio do governo". Para ele, a aprovação da LOJ interessa toda a sociedade, pois a Bahia é o único estado a ter uma lei anterior às constituições federal e estaduais. O deputado Euclides Fernandes (PDT), por sua vez, ocupou a tribuna para pedir que não se protelasse a votação. O deputado Ângelo Coronel (PR) chegou a pedir a dispensa da leitura do relatório para agilizar a votação. Já o líder da bancada independente, deputado Roberto Muniz (PP), lamentou que o projeto mais debatido na AL desde que ele é deputado seja votado apressadamente. "O que era esperança virou açodamento."
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
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