O estresse que Tiago Boaventura, 21, sentiu durante a segunda fase do vestibular da Universidade Federal da Bahia (Ufba) no ano passado foi um dos principais responsáveis pelo resultado negativo no exame. "Acabei ficando mais desatento, o que me prejudicou na hora de coordenar as idéias e passá-las para o papel", conta.Ele concorria a uma das 160 vagas de medicina e foi aprovado em 34º lugar na primeira fase do processo seletivo. Por causa da boa colocação, sua família e amigos já davam como certa sua entrada na universidade. A ansiedade na hora da prova, em certa medida, deixa o candidato mais concentrado para a prova. Mas, se não controlada, pode atrapalhar, e muito. "Alguns estudantes ficam tão nervosos que não conseguem sair de casa, ou, quando fazem a prova, sentem dificuldade para entender as questões", relata a psicopedagoga Ana Paula Grimaldi.Este ano, Tiago vai tentar novamente medicina na Ufba. Desde o início do ano, entrou em um cursinho, estuda em média 8 horas por dia e começou a praticar exercícios físicos. Com isso, ele tem se sentido mais calmo e confiante.
Ronney Argolo
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