Nova presidente do TJ, Sílvia Zarif, quer implantar expediente das 13 às 19h, no TJ
Há indicadores no ar dando conta de que esta semana que se inicia na segunda-feira, 18, um movimento dos servidores da Justiça com apoio desta feita dos advogados, protestará contra a proposta da presidente do TJ, Sílvia Zarif, de modificar o expediente de atendimento ao público nos fóruns e órgãos vinculados à Justiça, para horário corrido das 13 às 19 horas.
Diante do exposto, os servidores do judiciário temem perder o vale refeição, 22 tiquetes de R$15,00 cada na capital e 22 tiquetes de R$12,00 para cada servidor no interior do Estado. Essa é uma perda que ninguém nem pensa em falar, uma vez que se trata de ganho já estabelecido em acordo coletivo com a Associação dos Servidores do Judiciário, a qual, tem uma presidente (Maria José) bastante ativa.
Ora, com o expediente corrido das 13 às 19h, em tese, o tiquete refeição deixaria de existir porque os servidores em sua grande maioria se apresentariam ao trabalho depois do horário normal da refeição que se faz ao meio dia. A desembargadora alega que o expediente corrido dará mais dinâmica no atendimento e economizará recursos da administração forense.
O presidente da Ordem dos Advogados da Bahia, Saul Quadros, já protestou alegando que é preciso conversar primeiro com todos para se implantar uma medida dessa natureza, en
ATENDIMENTO NOS BANCOS E RECEITA FEDERAL
Na opinião de um servidor cartorial da Justiça, o expediente corrido trará também sérios problemas para quem se desloca a Salvador ou as centenas de cidades do interior da Bahia para resolver questões nos fóruns, uma vez que o expediente bancário, da Receita Federal e de outros órgãos públicos no interior, especialmente, funcionam mais no turno da manhã.
A maioria dos bancos no interior fecham suas agências para o público externo às 14 horas e não dará tempo para que as pessoas pagem taxas, DARFs e outros procedimentos nos bancos expedidos pelos cartórios e varas, se o expediente no Judiciário se iniciar às 13 horas. Ademais, muitas localidades têm juizes (juízas) substitutas (não titulares) e os expedientes são lentos.
Esta semana, na Rádio Metrópole, uma ouvinte ligou de uma cidade do interior dizendo que precisava se casar e aguardava os papéis há um mês, simplemente porque a juiza substituta de uma Comarca ainda não marcara a data.
Fonte: Site Bahia Já
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