segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Licitação deflagra inimizades no mercado publicitário baiano

O clima está péssimo no mercado publicitário baiano desde o resultado da licitação para a escolha das agências que farão a propaganda do governo. De cartas apócrifas a “plantações” de toda a sorte nos jornais locais e até em sites nacionais, como o de Cláudio Humberto, praticamente de tudo no campo da comunicação está sendo usado para se atacar concorrentes e enlamear reputações.

O fato novo, entretanto, é uma carta aberta ao presidente da ABAP (Associação Baiana de Agências de Propaganda), Sidônio Palmeira, de autoria do publicitário Fernando Passos, proprietário da agência Engenho Novo, lamentando que estejam lhe atribuindo a responsabilidade pela rede de intrigas que joga suspeitas sobre a licitação, seu legítimo patrono, o governo, e as agências ganhadoras da concorrência.

Além de presidente da ABAP, Palmeira foi o marketeiro da campanha de Jaques Wagner e é dono da Leiaute, uma das agências selecionadas na licitação. A Engenho Novo, de Fernando Passos, foi uma das agências que entraram com recurso questionando o resultado do certame. A outra é a RochaMarket, de Vera Rocha, presidente do Sinapro (Sindicato das Agências de Publicidade).

Embora fosse mais do que esperado que a mudança de governo desse uma vigorosa sacudida na área governamental do mercado publicitário baiano, as inimizades deflagradas com a abertura da licitação, assim como a guerra que se trava ainda nos bastidores baseada em algo muito mais valioso do que a conhecida vaidade dos publicitários baianos, está a surpreender até as mentes mais ardilosas.
(Política Livre)

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