17/07/2007 - 22h52
O anúncio de privatização de dois trechos de rodovias federais na Bahia tem deixado os motoristas com muita expectativa. Muitos são a favor e esperam melhorias, mesmo sabendo que vão ter que pagar pedágio entre R$ 2 e R$ 3,50 a cada 100 km. O Governo Federal espera que o leilão para a privatização aconteça até dezembro. Um dos trechos é o da BR-324, que liga Salvador a Feira de Santana.
Logo na saída de Salvador, na região da Brasilgás, boa parte do canteiro central virou ferro retorcido por causa dos constantes acidentes na área. A BR-324 é a rodovia federal mais movimentada do Estado. Os buracos foram tapados, mas viraram ondulações na via. Perto do CIA, o mato toma metade do acostamento. Em Simões Filho, o matagal deixa as placas de sinalização invisíveis. A lista branca no asfalto foi o que restou do acostamento na região de Candeias.
O motorista que precisar parar no acostamento terá que escolher entre buracos e crateras. 'A estrada está muito ruim. O asfalto não tem acostamento', afirma o empresário Carlos Andrade. Remendos são encontrados por toda a parte, resultado de algumas operações tapa-bucacos. Providências que, para alguns motoristas, não resolvem a situação da rodovia. 'Estas medidas não ajudam. São operações que não apresentam efeito, já que tudo, dentro de pouco tempo, volta ao estado de precariedade', afirma um motorista.
BR-116
O outro trecho que o Governo Federal pretende privatizar é o da BR-116, entre Feira de Santana e a divisa com Minas Ferias, a chamada Rio-Bahia. Ele tem cerca de 550 km. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a maior parte da rodovia foi recuperada no segundo semestre do ano passado.
A pista está em boas condições, mas falta acostamento em alguns trechos. Existem também problemas com a sinalização. A rodovia não é duplicada e em locais de grande movimento, como nas zonas urbanas de Manoel Vitorino, Poções, Planalto, Vitória da Conquista e Cândido Sales, é grande o número de acidentes, principalmente atropelos.
*Com informações do BATV
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