BAHIA ERA ESTADO DO MEDO, DIZ WAGNER
16/07/2007 08:27:59
/
Em entrevista ao site G1, o governador Jaques Wagner informou que o Estado da Bahia viveu, durante 30 anos, “com alguns intervalos”, sob um governo que impunha-se pelo medo e o constrangimento. Wagner assumiu o Estado em janeiro deste ano, rompendo a hegemonia de 16 anos do grupo político comandado pelo então PFL, atual DEM (Democratas). Para ele, foi durante esses 16 anos que oito empresas montaram e desenvolveram o esquema de fraude em licitações de obras públicas na Bahia, além de criar ramificações em outros cinco estados, desmontado pela Polícia Federal durante as operações Octopus e Navalha. “Isso tudo aconteceu antes de a gente chegar aqui. Aliás, todo mundo sabia. Em qualquer restaurante onde tem empresários jantando, o pessoal sabe que havia um grupo que dominava as contas de prestação de serviço da Bahia”, declarou.
(site Samuel Celestino)
LISA WECKERLE DEIXA ACB
16/07/2007 09:11:01
Depois de quatro anos à frente da Associação Comercial da Bahia (ACB), Lise Weckerle passa a presidência hoje, às 18, em solenidade seguida de coquetel, para o empresário Eduardo Moraes de Castro. Durante o período que presidiu a ACB ela enfatizou a importância da Associação para o micro e pequeno empresário. E acredita que seu substituto dará continuidade aos projetos iniciados em sua gestão.
(site Samuel Celestino)
ZÉ DIRCEU NA TV
16/07/2007 10:29:16
Segundo o site de Cláudio Humberto, o ex-ministro José Dirceu está negociando um programa de televisão do tipo talk show, com entrevistas e debates, bem ao estilo europeu, "para discutir o Brasil". Conforme a nota, a idéia não partiu dele, mas de uma grande rede de televisão aberta mantida sob sigilo absoluto, que teria lhe feito uma sondagem inicial. "Não é a Globo, claro", pois ele tem criticado intensamente em seu blog. Será a "Rede Record", do Bispo Edir Macedo ? Ele teria recebido também, convite de um canal a cabo e estuda a proposta. Tá bem na fita hein Dirceu!
(site Samuel Celestino)
NEGÓCIOS
Preços até 46% maiores na Ceasa no semestre
A batata inglesa chegou mais barata ao mercado consumidor (Foto: João Luís)
Comparativo no atacado 2006/2007 (Foto: Arte)
Enquanto alguns dos hortifrutigranjeiros registraram alta de até 46%, outros produtos tiveram queda de 28%Os hortifrutigranjeiros comercializados nas Centrais de Abastecimento do Ceará S/A (Ceasa) experimentaram aumento de preços de até 46%, no primeiro semestre do ano, na comparação com igual período de 2006. Na contrapartida, alguns produtos registraram queda de até 28%.Segundo Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa, a tendência para os próximos seis meses é a de que o consumidor seja beneficiado com aquecimento da oferta da laranja, mamão formosa (grande), maracujá e banana.De acordo com o levantamento do Sistema Nacional de Informação de Mercado Agrícola (Sima-CE), nos primeiros seis meses do ano, as frutas que mais subiram de preço foram o coco seco (40%), o melão japonês (14%) e o mamão hawaí (16,8%). Já as que ficaram mais acessíveis foram a laranja pêra (-28,2%), seguida pela maçã nacional (-27,6%) e o limão galego (5%).´Apesar da produção do coco ser muito alta no Estado, especialmente, em Cascavel, Pindoretama, Trairi e Paracuru, é uma fruta muito cobiçada pela indústria, que a utiliza na fabricação de cocadas, doces, etc´. ´A grande procura acarreta em subida de preço´, avalia Girão.Quanto ao melão japonês, o analista explicou que é um produto sensível ao quadro chuvoso e que não alcançou a safra desejada. Além disso, é cultivado de forma irrigada, portanto, tem custos altos.´O mamão hawaí é muito consumido em hotéis, restaurantes e pequenas famílias, devido ao tamanho menor. Mesmo sendo do Ceará, teve a produção reduzida, devido a uma praga na cultura (irrigada), forçando a importação do Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia, o que onera o custo, com frete´, esclareceu Girão.Safra maiorO reaquecimento da produção da laranja pêra em Sergipe, com a reativação de pomares, favoreceu a safra. ´O aumento de preço no ano passado, tanto no mercado nacional, como no internacional, despertou os agricultores para o plantio´, comentou. As boas colheitas da maçã nacional no Sul do País, que coincidiram com a safra da Argentina, proporcionaram grandes ofertas e o produto também caiu. O limão, totalmente produzido no Ceará, teve pequena queda de preço. ´Devido às grandes ofertas, a tendência é declínio cada vez mais acentuado no segundo semestre´.
HORTALIÇAS - Tomate continua sendo vilãoEntre as hortaliças, o tomate (46%), a cebola roxa e amarela(41,5% e 30,2%, respectivamente) e o repolho(35,8%) subiram de preços, no primeiro semestre de 2007. As quedas foram mais fortes com a batata inglesa (-18,9%), o milho verde (10,5%) e a batata doce (-5,8%).Segundo Odálio Girão, a produção do tomate na região da Serra de Ibiapaba caiu. Em função das chuvas, não acompanhou a demanda e os preços alcançaram patamares elevados. ´Tivemos que trazer o produto de São Paulo, Espírito Santo e Bahia, o que encareceu o item´, ressaltou. As chuvas também comprometeram o cultivo do repolho. Como conseqüência, os comerciantes tiveram que importá-lo de Pernambuco, Paraíba e Bahia.O consumo da cebola é muito elevado, item preferido em restaurantes, hotéis, casa de alimentação e no uso doméstico. ´A alta demanda combinada com o período de entressafra no Vale do São Francisco (PE) elevou o preço´, disse.Na contramão das altas, a batata inglesa ficou mais barata devido a maior oferta proveniente de Minas Gerais, Bahia, Paraná e São Paulo. O milho verde irrigado entrou no mercado num volume superior ao mesmo período do ano passado, que facilitou a aquisição por parte do consumidor.A batata doce, produzida em localidades próximas à Fortaleza, chegou em grande quantidade ao mercado, reforçada pela oferta da região de Ibiapaba. ´Produção maior força preço menor´, pontuou. (IM)
Isildene MunizRepórter
Comente essa matériaNome: E-mail: Cidade: Telefone: Comentário: Ok
Indique essa matériaSeu Nome: Seu E-mail: Nome do seu amigo: E-mail do seu amigo: FecharEnviar
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário