Na Assembléia Legislativa, consolida-se a idéia de que, se o governo pretende mesmo eleger o deputado Zilton Rocha (PT) para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, terá que aproveitar o tempo que lhe resta para buscar a unidade na sua bancada. A tentativa de acabar o voto secreto com uma emenda constitucional parece destinada ao fracasso, e a razão é simples: se o governo não tem os 32 votos para eleger o conselheiro, como conseguiria 38 para mudar a Constituição? Os governistas entendiam que, sendo aberta a votação da emenda, teriam controle sobre os deputados, mas essa esperança terminou por se dissipar com as primeiras manifestações de deputados aliados, francamente pela manutenção do voto secreto. Ontem, mais um parlamentar da base, Joélcio Martins (PMDB), informou que vai votar contra a emenda, “por uma questão de princípio, especialmente neste momento, em que o governo demonstra desconfiança de sua bancada”.
(Luis Augusto - Tribuna da Bahia)
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